Abertas as inscrições para Prêmio Zilda Arns pela Defesa da Pessoa Idosa
02 de Março de 2018
Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Zilda Arns 2018. Criado em setembro de 2017, após a aprovação de um projeto de lei de autoria da deputada Leandre Dal Ponte, o prêmio é uma forma de reconhecimento às pessoas e instituições que contribuem, ativamente, na defesa dos direitos das pessoas idosas. O prêmio consiste em um diploma de menção honrosa, concedido a até cinco homenageados.
Deputados federais e senadores podem participar, com uma indicação por parlamentar. Para fazer a inscrição, basta preencher um formulário eletrônico, disponível na página da Câmara dos Deputados, até 16 de março.
A inscrição tem de ser confirmada com a entrega do formulário impresso e assinado de punho pelo parlamentar à Segunda-Secretaria da Câmara dos Deputados (Edifício Principal, Sala E 13, térreo).
A solenidade que vai entregar as menções honrosas aos homenageados está programada para acontecer no dia 13 de junho, no Plenário Ulysses Guimarães, na sede da Câmara, em Brasília. Os vencedores serão escolhidos através de voto direto de um conselho deliberativo.
“Se você conhece uma pessoa, ou entidade, que merece ganhar este prêmio, procure um deputado ou senador para que ele possa fazer a indicação”, comentou a deputada Leandre, autora do projeto que deu origem ao prêmio. Para ela, além de reconhecer as pessoas ou entidades que realizam trabalhos em prol da população idosa, o objetivo da premiação é também estimular novas atitudes em defesa da pessoa idosa. “Temos muitos exemplos no Brasil que devem, sim, ser reconhecidos e podem servir de inspiração para novos projetos”, complementou a deputada paranaense.
Quem foi Zilda Arns
Zilda Arns foi Fundadora da Pastoral da Criança e integrante do Conselho Nacional de Saúde. Ela também teve papel fundamental na criação da Pastoral da Pessoa Idosa, no ano de 2004. Atualmente, a pastoral acompanha mais de 163 mil idosos com o trabalho de 19 mil voluntários.
Zilda ficou conhecida pela atuação em causas humanitárias e sanitaristas. Perdeu a vida em 2010, vítima de um terremoto que atingiu o Haiti. Ela estava no País em missão humanitária para implantação de uma Pastoral da Criança na nação caribenha.