Comissão aprova projeto para fortalecer participação de idosos em políticas públicas

Comissão aprova projeto para fortalecer participação de idosos em políticas públicas

25 de Maio de 2018

Um projeto de lei (PL 1445/2011) em discussão na Câmara dos Deputados pretende fortalecer o controle social que os maiores de 60 anos têm sobre as políticas que os afetam. A proposta altera o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) e a Política Nacional do Idoso (Lei 8842/94).
 
O texto também sugere o estímulo à cooperação nacional e internacional para troca de experiências sobre o atendimento à pessoa idosa. E o apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas para o aumento da participação dos idosos na vida do País. Como a população mais velha recorre com mais frequência às unidades públicas de saúde, a proposta assegura, ainda, a formação permanente da equipe do Sistema Único de Saúde, SUS, para lidar com a Terceira Idade.
 
O projeto foi aprovado aqui na Câmara em 2013; mas, como recebeu emendas no Senado, voltou à análise dos deputados em 2015. Agora, foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família. A relatora na comissão, deputada Leandre, do PV do Paraná, explica como foi a mudança feita pelos senadores.

 
"Ela faz apenas algumas ratificações e melhorias na técnica legislativa, retirando alguns termos desnecessários e deixando mais claro, assim, de quem de verdade é o direito, que é das pessoas idosas."
 
Uma das emendas do Senado retira do texto a obrigatoriedade de que a participação dos idosos seja feita por meio de organizações representativas. Mas para a coordenadora da Central Jurídica do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Márcia Domingos, uma boa maneira de aumentar a participação dos idosos na condução de propostas que vão afetar a vida deles é fortalecer os conselhos nacional, estaduais e municipais do idoso.

 
"Através dos conselhos, o idoso consegue ter a voz ativa e consegue estar representado e cobrar, também do Executivo, a implementação da política pública. Isso é de extrema importância."
 
A proposta ainda tem que ser examinada pela Comissão de Constituição e Justiça e não precisa passar pelo Plenário da Câmara.

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